segunda-feira, 31 de julho de 2023

quinta-feira, 27 de julho de 2023

quarta-feira, 26 de julho de 2023

 LAGOA DOS GATOS

INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO

Fonte: Prefeitura

Clique aqui para conhecer

terça-feira, 25 de julho de 2023

 


A Influência da Civilização Hebraica na Gastronomia

Introdução:

A civilização hebraica, parte integrante da quarta civilização de grande relevância para o mundo moderno, trouxe consigo a fé cristã, marcando sua presença na história de forma incontestável. No entanto, ao explorarmos o legado dessa civilização, é imprescindível reconhecer sua influência também na gastronomia. Mesmo habitando uma terra estéril e de topografia desafiadora, os hebreus enfrentaram adversidades e desenvolveram técnicas agrícolas e comerciais que permitiram a sobrevivência e prosperidade nesse cenário árido. O presente artigo busca desvendar os segredos e sabores dessa cultura, analisando as escolhas alimentares, ingredientes e práticas culinárias que marcaram a civilização hebraica e deixaram um impacto significativo no desenvolvimento da gastronomia e da humanidade. Ao desbravar as páginas históricas, observamos como a alimentação moldou identidades e, ao mesmo tempo, possibilitou conexões entre as mais diversas civilizações, valorizando o papel da culinária independente de fronteiras ou comunidades. Para alcançar tal compreensão, baseamo-nos em obras de renomados autores e pesquisadores, que nos auxiliam a mergulhar nos sabores milenares da antiga civilização hebraica.

A quarta civilização teve um papel de suma importância para a formação do mundo moderno, trazendo consigo a fé cristã. No entanto, ao explorarmos as contribuições gastronômicas entre as diferentes civilizações, percebemos que os hebreus, apesar de habitarem uma terra estéril, com pouca chuva e topografia escabrosa, praticavam agricultura e comércio.

Após muitos anos de lutas, a civilização hebraica conquistou principalmente as colinas de pedra calcária e alguns vales menos férteis. O bode e o carneiro eram animais muito utilizados na gastronomia hebraica, assim como diversas ervas. Em seu livro "O Drama da Raça Humana", o autor Burns, na página 123, menciona: "ouvi isto, vós que engolis o necessitado e fazeis perecer os ingredientes da terra, dizendo: Quando passar à lua nova para vendermos o nosso cereal e as cascas do nosso trigo?".

Compreender cada civilização e o que ela contribuiu para a nossa gastronomia é buscar nas palavras de cada capítulo que os escritores decifraram. A influência de viver em uma civilização sem compreender plenamente a agricultura, por diversos mecanismos, fez a gastronomia crescer no escuro, com poucos relatos dos autores e escritores. Ao voltarmos nossa atenção às primeiras imagens nas cavernas, começamos a entender que damos valor à nossa culinária, independentemente de civilização ou comunidade.

Infelizmente, há poucos registros em livros ou manuscritos detalhando como eram preparados os pratos nas refeições de cada civilização. Os hebreus, contudo, deixaram sua marca na gastronomia e no desenvolvimento da raça humana.

Conclusão:

Ao explorarmos a influência da civilização hebraica na gastronomia, pudemos compreender que, apesar dos desafios impostos pela geografia árida e escabrosa, os hebreus desenvolveram uma rica e distinta cultura culinária. Através da prática agrícola e do comércio, eles conseguiram superar obstáculos e extrair o melhor da terra, utilizando ingredientes como bode, carneiro e ervas, que se tornaram pilares de sua culinária.

Apesar das dificuldades de encontrar registros detalhados sobre os pratos preparados nas refeições hebraicas, sua marca na gastronomia e no desenvolvimento da humanidade é inegável. Ao estudarmos essas influências, percebemos que a alimentação transcende fronteiras e comunidades, desempenhando um papel crucial na formação de identidades culturais.

A busca pela compreensão de cada civilização e suas contribuições para a gastronomia nos leva a apreciar e valorizar nossa culinária atual. Os escritores e pesquisadores dedicados a decifrar os segredos culinários ancestrais desempenham um papel importante na construção de pontes entre o passado e o presente, permitindo que apreciemos a história através de suas delícias.

Ao fecharmos o livro dessa investigação, é inegável a importância da civilização hebraica na formação do cenário gastronômico atual. Suas escolhas alimentares e práticas culinárias ecoam ao longo dos séculos, inspirando e enriquecendo nossa culinária contemporânea.

Dessa forma, ao celebrarmos a diversidade e o legado deixado por diferentes civilizações, como a hebraica, perpetuamos a história e honramos aqueles que, apesar dos desafios, foram capazes de transformar a escassez em abundância, transmitindo a essência de sua cultura através dos sabores que até hoje permeiam nossas mesas e nossos corações.



Referências:

Burns, E. M. (2003). Alimentação e nutrição na pré-história. In Alimentos na antiguidade (pp. 17-34). Routledge.

                                      

                                                         

quinta-feira, 20 de julho de 2023

quarta-feira, 19 de julho de 2023

terça-feira, 18 de julho de 2023

 LAGOA DE ITAENGA

INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO


Fonte: Prefeitura

Clique aqui para conhecer


segunda-feira, 17 de julho de 2023

quinta-feira, 13 de julho de 2023

 


O Prato da Controvérsia: A Verdadeira História da Feijoada Brasileira

Por Marcos Lôbo Nascimento, Pesquisador

Introdução

A feijoada, um prato polêmico no mundo e no Brasil, tem despertado discussões acaloradas sobre sua origem. Recentemente, um vídeo na internet reacendeu essa polêmica. Como pesquisador e investigador, senti a necessidade de buscar mais uma vez uma resposta para meus seguidores gastronômicos, que confiam em meus estudos quando se trata da gastronomia brasileira. Respeitando os escritores de nossa literatura e do mundo todo, gostaria de informar que, em minhas últimas pesquisas, encontrei informações importantes sobre a feijoada brasileira e seu status como patrimônio cultural no Rio de Janeiro. É hora de buscar uma resposta mais autêntica sobre a nossa feijoada.

A Importância do Conhecimento dos Ingredientes

Falar sobre um prato sem conhecer a origem de seus ingredientes é um erro comum. É fundamental buscar informações em livros e mídia para compreender a origem do feijão. Não estamos discutindo todos os tipos de feijão nem como eles foram preparados em cada parte do mundo. Alguns afirmam que o feijão já era cultivado e difundido nas antigas civilizações, como Egito, Mesopotâmia e Grécia antiga. Sabe-se também que o feijão domesticado surgiu cerca de sete mil anos antes de Cristo (a.C.) na Mesoamérica, espalhando-se posteriormente por toda a América do Sul.

A Influência dos Vikings e dos Portugueses

Ao investigarmos a história, descobrimos que os Vikings foram um dos povos que mais invadiram territórios, levando consigo sua cultura gastronômica e trazendo influências de outros lugares para o seu país. Devido à facilidade de cultivo e durabilidade, o grão era considerado a comida dos guerreiros e foi transportado por exércitos, difundindo-se por todo o mundo. No entanto, essa informação em si não esclarece completamente a polêmica em torno da feijoada.

Os portugueses tiveram um papel fundamental na gastronomia de seu país, introduzindo o consumo de feijão com legumes e carnes. Essa forma de preparo criou a base para a polêmica que persiste até os dias de hoje. Na Europa, países como Inglaterra, Portugal, França e Espanha possuem maneiras diferentes de cozinhar feijão como fonte de alimento, mas a verdadeira história da feijoada brasileira não está registrada nos livros nem na mídia, devido à polêmica gerada pela invasão portuguesa no Brasil.


A Verdadeira Origem da Feijoada Brasileira

A verdadeira origem da feijoada brasileira remonta às senzalas do Brasil, onde os africanos eram colocados para viver de forma precária durante a colonização pelos portugueses. Ao alimentar os africanos, conheceram o feijão preto, chamado pelos índios de "comanda", e assim surgiram dois ingredientes fundamentais desse prato: o feijão preto e a farinha, ambos presentes no solo americano.

Os africanos também tinham conhecimento sobre os porcos, que foram introduzidos pelos portugueses como alimento para a elite. Nas senzalas, os africanos aproveitavam as partes não nobres do porco, como pés, rabo, focinho, orelhas, vísceras e um pouco de toucinho, para complementar sua alimentação. Esses ingredientes eram cozidos em um caldeirão ou tacho junto com o feijão e, posteriormente, acrescentava-se farinha para obter uma refeição completa.

Alguns livros literários mencionam o uso de bananas nesse preparo, pois acredita-se que os africanos as adicionavam para potencializar suas forças e suportar o trabalho árduo. A feijoada era geralmente preparada à noite para que estivesse pronta para o consumo pela manhã. A pele crocante do toucinho, que sobrava após a remoção da banha para uso culinário e em lamparinas, foi incorporada ao prato para conferir um sabor adicional.


Condições de Preparo e Ingredientes Autênticos

A feijoada brasileira era preparada nas senzalas ao longo de várias horas, com o uso de lenha como fonte de calor. Esse processo gerava muita fumaça, mas era a única opção disponível na época, pois não havia panelas de pressão nem fogões a gás. Os ingredientes autênticos desse prato são o feijão preto, a carne seca (adicionada posteriormente para prolongar a durabilidade da carne bovina) e a farinha de mandioca. É importante mencionar que a culinária africana tem uma influência significativa na gastronomia brasileira, representando cerca de 70% de suas raízes culinárias.

Conclusão

A feijoada brasileira nasceu nas senzalas do Brasil como uma fonte alimentar para o povo africano trazido sem sua autorização para o continente brasileiro. Essa polêmica não deve ser atribuída aos muçulmanos e islâmicos, pois foram eles que sofreram com a dizimação de seu povo e foram vendidos aos colonizadores. Afirmações de que a feijoada brasileira não pertence ao povo africano brasileiro são absurdas e contraditórias. Temos motivos de sobra para nos orgulharmos da feijoada como um prato genuinamente brasileiro, preparado pelos africanos no Brasil e seus descendentes. A gastronomia afro-latino-americana não pode mais ser silenciada diante de tanta polêmica.

Como amantes da gastronomia brasileira, devemos buscar pontos de vista embasados e não acreditar em qualquer pessoa que poste esse tipo de polêmica. Temos orgulho de nossa gastronomia e do prato da feijoada, que foi criado pelos nossos ancestrais afro-brasileiros. É hora de reconhecer e valorizar essa herança cultural, que representa uma parte significativa de nossa identidade gastronômica.



quarta-feira, 12 de julho de 2023

segunda-feira, 10 de julho de 2023


Fonte: Burns, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental: O Drama da Raça Humana.



A GASTRONOMIA NA CIVILIZAÇÃO PÉRSIA

 

Introdução:

A gastronomia é uma manifestação cultural que desempenha um papel crucial na história das civilizações. Ao explorar a influência da gastronomia na antiga civilização persa, somos levados a uma jornada que revela a herança mística e a importância da agricultura nesse contexto. Com base nas referências do autor Edward Mcnall Burns em seu livro "O Drama da Raça Humana", podemos compreender como a civilização persa, considerada a terceira mais antiga, deixou sua marca na culinária e na forma como os persas se relacionavam com a alimentação.

Neste artigo, mergulharemos nas páginas 97 e 107 da obra de Burns, explorando a conquista do vale dos dois rios pelos persas e o estabelecimento de um império que marcou o surgimento de uma nova civilização. Descobriremos como os persas, pacificamente estabelecidos na costa oriental do Golfo Pérsico, aproveitaram os vales férteis para garantir a subsistência de sua população. Nesse contexto, a gastronomia desempenhou um papel fundamental, dando origem ao pecado da gula e priorizando a atenção à agricultura como forma de alimentar a todos.

A herança mística da Pérsia ganha destaque nas páginas 107, com a descrição de rituais em que os persas faziam pactos com o sol e realizavam sacrifícios simbólicos, como a captura do "touro divino". Essas práticas místicas estavam profundamente conectadas ao cultivo de plantas e ao desenvolvimento de alimentos essenciais para a sobrevivência e prosperidade.

Embora os registros históricos não ofereçam muitos detalhes sobre as técnicas de plantio e as receitas específicas utilizadas pelos persas, é importante considerar a perspectiva de que o autor, em sua obra, não aborda a gastronomia como um profissional da área. No entanto, compreendemos que a agricultura desempenhou um papel fundamental nas civilizações antigas, incluindo a persa, e que a gastronomia era um elemento central na cultura e identidade desses povos.

Ao explorar a influência da gastronomia persa, descobriremos como essa civilização valorizava a conexão entre o sol, a natureza e a produção de alimentos. O legado deixado pelos persas transcendeu gerações, influenciando a culinária regional e estabelecendo tradições gastronômicas que atravessaram fronteiras geográficas.

Nesta jornada pela gastronomia persa, relembraremos a importância da agricultura e do conhecimento dos ingredientes naturais para a sobrevivência e evolução da raça humana. Ao compreender as raízes dessa culinária ancestral, podemos apreciar melhor a diversidade e a riqueza cultural presente nas mesas de todo o mundo atualmente.

A Gastronomia na Civilização Pérsia: Herança e Influência:

A civilização persa, considerada a terceira mais antiga, desempenhou um papel significativo no desenvolvimento da gastronomia ao longo dos séculos. De acordo com Edward Mcnall Burns em seu livro "O Drama da Raça Humana", na página 97, os persas conquistaram o vale dos dois rios e estabeleceram um império que se destacou como uma nova civilização.

No século VI a.C., os persas viviam pacificamente na costa oriental do Golfo Pérsico. Os férteis vales do interior forneciam uma abundância de alimentos para uma população limitada. Foi nessa civilização que surgiu o pecado da gula, e a atenção dada à agricultura era uma prioridade constante devido à necessidade de alimentar todos os indivíduos.

Na página 107, Burns menciona a herança mística da Pérsia, na qual eles faziam um pacto com o sol, obtendo calor e luz para fazer as plantações florescerem. Um dos rituais descritos é a captura do "touro divino". Por meio de uma luta, eles dominavam o animal e o conduziam para uma caverna, onde, em obediência ao sol, o sacrificavam. A partir da carne e do sangue do touro, surgiam todas as espécies de ervas, grãos e outras plantas valiosas para o homem, incluindo o pão e o vinho.

Embora os registros históricos sejam limitados quanto às técnicas de plantio e ao cultivo específico de ingredientes na Pérsia antiga, é importante reconhecer que o autor não aborda a gastronomia da mesma maneira que um profissional do ramo. No entanto, compreendemos a importância do ato de alimentar e reconhecemos que a agricultura foi o berço do desenvolvimento das grandes civilizações do mundo.

Cada civilização desempenhou seu papel na agricultura e nas refeições preparadas em seu terroir ao longo dos anos. A herança deixada pelos persas foi marcada pela influência do sol na agricultura, com uma compreensão profunda dos elementos naturais e do solo fértil, resultando em grandes colheitas. Eles passaram a explorar ervas e especiarias na cozinha da gastronomia persa, preparando refeições magníficas que foram transmitidas de geração em geração para o mundo todo.

Dessa forma, continuamos a descobrir quais ingredientes da fauna e flora auxiliaram a sobrevivência da raça humana ao longo dos anos, desde os tempos das cavernas até os dias atuais. A gastronomia persa, com sua rica herança e influência, contribuiu para a diversidade culinária e nos lembra da importância da agricultura e do conhecimento sobre os ingredientes naturais para nossa existência e evolução.

Conclusão:

A gastronomia persa revela-se como um tesouro cultural que atravessa séculos, deixando uma marca indelével na história da culinária. Através das referências do autor Edward Mcnall Burns em seu livro "O Drama da Raça Humana", mergulhamos nas profundezas da civilização persa e testemunhamos a importância da agricultura, os rituais místicos e a conexão entre o sol e a natureza na produção de alimentos.

Embora os registros históricos possam ser limitados em detalhes específicos, fica claro que a gastronomia persa foi um elemento central na cultura e identidade desse povo antigo. A valorização da agricultura e a compreensão dos ingredientes naturais como fundamentais para a sobrevivência e prosperidade são evidentes ao explorarmos as páginas 97 e 107 da obra de Burns.

A influência da gastronomia persa transcendeu fronteiras geográficas, influenciando a culinária regional e estabelecendo tradições que perduram até os dias atuais. A conexão entre o sol, a natureza e a produção de alimentos revela uma sabedoria ancestral que valorizava a importância do ambiente e da sustentabilidade na alimentação humana.

Ao concluir essa jornada pela gastronomia persa, somos lembrados da essência da culinária como expressão cultural e patrimônio histórico. A herança deixada pelos persas é uma fonte de inspiração para a exploração de novos sabores, ingredientes e técnicas culinárias. Além disso, nos faz refletir sobre a importância da agricultura e do conhecimento dos ingredientes naturais para a sobrevivência da raça humana ao longo dos séculos.

Que a gastronomia persa continue a ser apreciada e celebrada como um elo com o passado, ao mesmo tempo em que inspira a criatividade e inovação na culinária contemporânea. Ao honrar as tradições culinárias e valorizar a diversidade cultural, podemos nutrir nossa conexão com a história e desfrutar do prazer universal de compartilhar uma refeição. Através da gastronomia, celebramos a nossa humanidade e reconhecemos a importância vital da alimentação em nossas vidas.

Referencias:

Burns, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental: O Drama da Raça Humana.

 

 

 

                                            

sexta-feira, 7 de julho de 2023

quinta-feira, 6 de julho de 2023

quarta-feira, 5 de julho de 2023

 JOÃO ALFREDO

INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO


Imagem: Prefeitura

Clique aqui para conhecer

terça-feira, 4 de julho de 2023

segunda-feira, 3 de julho de 2023

 

A Evolução da Gastronomia nas Civilizações:

A Civilização Mesopotâmia

 

A evolução da gastronomia ao longo das civilizações é um fenômeno fascinante que reflete a complexidade e a diversidade da história humana. Um exemplo marcante é a civilização mesopotâmica, uma das mais antigas e influentes do mundo, que floresceu nas margens dos rios Tigre e Eufrates. Sob a perspectiva do autor Edward Mcnall Burns e sua obra "O Drama da Raça Humana", exploraremos como a gastronomia se desenvolveu nessa antiga civilização. Desde o surgimento da agricultura e do domínio da irrigação até a importância econômica da agricultura para a sociedade mesopotâmica, veremos como a alimentação desempenhou um papel crucial nesse contexto. Com base em evidências limitadas, mas significativas, dos hábitos alimentares da época, mergulharemos nas origens da gastronomia e como ela evoluiu ao longo dos séculos, moldando a cultura, a sociedade e a identidade das civilizações subsequentes. Ao examinarmos a rica história gastronômica da Mesopotâmia, poderemos apreciar a influência duradoura dessa civilização e como seus legados gastronômicos continuam a nos influenciar até os dias atuais.

Uma das mais antigas e importantes civilizações da história, a Mesopotâmia, surgiu no vale dos rios Tigre e Eufrates por volta de 3500 a 3000 a.C. Com o rápido crescimento da raça humana, essa civilização floresceu na região norte da Mesopotâmia, com a agricultura sendo um dos pilares fundamentais desse progresso. Nesse contexto de desenvolvimento, a gastronomia também encontrava novos ingredientes e técnicas que perduram até os dias atuais.

Segundo Edward Mcnall Burns, em sua obra "O Drama da Raça Humana", na página 79, a agricultura era o principal interesse econômico da maioria dos cidadãos mesopotâmicos, especialmente os sumérios, que se destacavam como habilidosos lavradores. Através do conhecimento avançado em irrigação, eles conseguiram obter fartas colheitas de cereais e frutos subtropicais.

Embora a agricultura estivesse no centro das atenções, a gastronomia ainda não era tratada como uma ciência propriamente dita nessa época. Os registros históricos disponíveis não detalhavam o preparo ou as técnicas de conservação dos alimentos consumidos, embora saibamos que a gastronomia tenha sido uma presença constante desde os primórdios da humanidade. Vestígios e desenhos em paredes de cavernas, que datam dos primeiros dias da existência humana, mostram como os caçadores coletores de sementes foram os precursores fundamentais da sobrevivência em comunidades e civilizações.

Aprendendo sobre plantas e desenvolvendo as práticas agrícolas, esses heróis corajosos deram origem às primeiras cidades e civilizações que, aos poucos, evoluíram ao longo dos séculos. Entretanto, os registros históricos sobre o preparo e cocção dos alimentos nessa época ainda são escassos, deixando-nos com questionamentos sobre as técnicas culinárias utilizadas naqueles tempos remotos.

Conforme as civilizações cresceram e expandiram seus territórios, a gastronomia também se desenvolveu e ganhou novas formas. Preparar uma refeição ou um banquete para toda a comunidade ou civilização frequentemente envolvia o trabalho de escravos capturados em territórios conquistados, devido à importância do terroir e da agronomia na obtenção de ingredientes de qualidade.

Seguindo essa linha de evolução, podemos observar como a gastronomia continuou a se desenvolver e se aprimorar dentro das civilizações até os dias atuais. O legado da Mesopotâmia e de outras grandes civilizações é um testemunho do papel essencial que a alimentação desempenha na história da humanidade, moldando não apenas nossos hábitos alimentares, mas também nossas culturas, sociedades e identidades. A busca por compreender e aprimorar a gastronomia permanece uma jornada em constante progresso, alimentando nossa curiosidade e apetite por conhecimento.

Conclusão:

Através da análise da gastronomia na civilização mesopotâmica, evidenciamos como a alimentação desempenhou um papel central na evolução e desenvolvimento dessa antiga sociedade. A agricultura e a irrigação se mostraram essenciais para a sobrevivência e prosperidade dos mesopotâmicos, permitindo colheitas abundantes e uma variedade de ingredientes que enriqueceram a culinária da época.

Embora os registros históricos sobre as técnicas de preparo e cocção dos alimentos sejam escassos, sabemos que a gastronomia desempenhou um papel fundamental na vida cotidiana dos mesopotâmicos. Desde banquetes suntuosos preparados por escravos capturados até as refeições simples do povo comum, a alimentação era uma expressão da cultura e do status social.

Através da Mesopotâmia, vemos os primeiros passos em direção à sofisticação culinária e à compreensão da importância da gastronomia nas civilizações subsequentes. A influência desses antigos hábitos alimentares pode ser percebida nas tradições gastronômicas que perduram até hoje.

Ao olharmos para o passado, é evidente que a gastronomia transcende sua função básica de alimentação. Ela se torna uma expressão cultural, um meio de comunicação e uma fonte de prazer. Através da gastronomia, compreendemos melhor as sociedades e suas relações com o ambiente natural.

Ao longo das civilizações, a gastronomia evoluiu, assim como o próprio ser humano. Ela reflete mudanças sociais, avanços tecnológicos e descobertas científicas. A busca pela excelência culinária continua até os dias atuais, impulsionada por nossa curiosidade e pela vontade de explorar novos sabores e técnicas.

Ao encerrarmos essa exploração da gastronomia mesopotâmica, podemos reconhecer a importância de valorizar e preservar as tradições culinárias, pois elas nos conectam ao nosso passado e nos permitem compreender melhor a riqueza da diversidade cultural. A gastronomia é um testemunho vivo da nossa história e um reflexo da nossa criatividade e inovação.

Que possamos continuar a desbravar a história da gastronomia, aprendendo com o passado e abraçando as oportunidades do presente para criar um futuro saboroso e inclusivo. Através do alimento, unimos as civilizações e compartilhamos experiências únicas, celebrando a nossa humanidade com cada garfada.

Referencias:

Burns, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental: O Drama da Raça Humana.