Blog Atrativo Pernambuco: fevereiro 2019

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

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Entrevista concedida em 26/02/2019 ao Blog Atrativo Pernambuco, com o músico, compositor, artesão e modelo Carlos Sun.

Como surgiu seu interesse pela música?

De forma natural. Aos 3 anos peguei o fone de ouvido na radiola de casa, enquanto minha família assistia a novela e comecei a sintonizar nas rádios. Era década de 80 e o rock estava em alta.

Onde aconteceram as primeiras apresentações?

Num bar restaurante em Gravatá, chamado Acalanto, eu tinha 16 anos e estava levando mais a sério desde os 14 anos. O bar era atração da cidade, onde grandes artistas nordestinos em passagem por lá o frequentavam. Havia um anúncio de um concurso de karaokê acústico tocado pelo dono Maurício Menezes, e foi a oportunidade que tive para começar ao vivo. Fiquei por 2 anos me apresentando esporadicamente no local. Nas férias da escola.

Qual momento você considera mais marcante em sua carreira?

Quando na frente de casa aos 11 anos, um amigo tocando violão disse sem compromisso, você tem uma boa voz para cantar. Foi onde surgiu a ideia que foi sendo reforçada por outros e outros ao longo dos anos me estimulando a continuar.

Como surgiu seu interesse por artesanato e como foi sua experiência como modelo?

Eu fui me interessando por artesanato aos poucos. Eu comecei nos finais de semana e naturalmente fui procurando fazer uma coisa ou outra que estava precisando, e aí eu senti aquela vontade de fazer a coisa e não comprar ela pronta. Depois, eu fui aprimorando e toda vez que eu tinha um tempo livre e, principalmente quando eu queria desabafar alguma coisa que eu tinha passado ou tinha gostado, eu me envolvia com artesanato e minha cabeça ficava toda tomada por ele. Já como modelo, é uma experiência nova para mim, pois ainda estou aprendendo muita coisa com a agência, estou em fase embrionária nessa carreira, foi algo que eu nunca tinha imaginado em fazer e de repente surgiu.

Quais os projetos para o futuro?

Componho naturalmente independente de banda ou qualquer tipo de proposta. É a maneira como ponho meus sentimentos para fora. Após passar por muitas bandas, já a um tempo sinto a necessidade de fazer um trabalho como tudo começou, eu e o violão, e não fazer mais composições ao vento e sim aproveitá-las nesse formato. Pretendo continuar fazendo shows acústicos com os covers, e nas redes sociais, só as autorais.