segunda-feira, 18 de abril de 2022

 


CERÂMICA ABRAÃO – SERRA DE MARTINS

RIO GRANDE DO NORTE

Pelo Chef Marcos Lôbo

Martins cidade que leva o nome do Capitão Martins que ao chegar ao local no Século XVIII na Serra do Campo Grande e Serra da Conceição a mando do Aleixo Teixeira, Capitão Mor e nesta serra por várias gerações no Sitio Porção, uma família de Oleiros que foram passando por várias gerações.

         Agora vamos saber um pouco o que é essa profissão: Oleiro é o artesão responsável por fabricar e comercializar objetos feitos de cerâmica. O oleiro trabalha na olaria, que consiste na fábrica que produz os objetos feitos de barro. Entre os objetos produzidos pelos oleiros destacam-se os vasos, as telhas, as louças, os tijolos e etc.









         Como Consultor do Hotel Serrano para inovar o cardápio e trazer toda esta gastronomia que tem na Serra de Martins para o restaurante do hotel, não podia falta essas mãos que veio por várias gerações que começou com Dona Maria Paula de Amorim a avó, passando para filha Ozelita Maria de Amorim que com as mãos produziu tanta louça, desde para colocar água, os famosos potes jarras. Entre elas não podia deixar morrer esta tradição, veio o interesse do seu filho Abraão Maximiano da Silva que desde de menino aprendeu a profissão e hoje se tornando um profissional de até passar o oficio. Não entendia como a gastronomia era forte dentro de uma louça dessa.









História

A oficina de oleiro é considerada a mais antiga das indústrias, isto porque a humanidade, na pré-história, começou a substituir os vasos de cerâmica pelos vasilhames (utensílios domésticos) feitos de porongos, cocos e cabaças, entre outras cascas utilizados para o armazenamento de alimentos.








A manufatura de objetos do barro e o surgimento de oficinas de oleiro ocorreu no período neolítico, quando os povos ou sociedades iniciam a confecção de instrumentos mais sofisticados para sanar o problema do armazenamento ou do preparo dos produtos oriundos da produção agropastoril, principal característica da revolução neolítica.








No Brasil

A técnica da queima do barro ou terra queimada já era de conhecimento dos índios aborígenes que viviam nas terras do atual território brasileiro. Os colonos portugueses nada de novo trouxeram, restringindo-se apenas a estruturar e concentrar a mão de obra. A modernização da técnica no Brasil colonial ocorreu com a ajuda dos padres jesuítas, que transformam o rudimentar processo numa produção seriada, quando introduziram o uso dos tornos e das rodadeiras.








Martins já muito locais já usar as louças produzidas pelo oleiro Abrão como assim é chamando e quando conheci ele e sua família me encantei por cada peça que será produzida e o cuidado na hora de colocar o alimento nela. Mais Abrão me falou numa tarde de prosa sobre sua gastronomia que começa com um simples mugunzá salgado, o cabrito, o cordeiro, a galinha caipira da serra com pirão e o famoso chambão que encontrei duas versões tanto de joelho de porco como chambão de joelho de boi cozido na lenha, uns come feijão branco, arroz e cuscuz já encontrei outros que disse que coloca fava, arroz e pirão. A galinha também, o pirão é feito com macaxeira batida no pilão com isso na hora da elaboração do cardápio não podia deixar de falta os pratos regionais a gastronomia local valorizando tanto os serviços de olaria de Abrão e sua família quanto a gastronomia Martiniesse.
























































#Serra de Martins

#Hotel Serrano

#Cerâmica Abrão

#Rio Grande do Norte

#Grupo Gastronomia Recife Pernambuco

#Sertão e Agreste

#Blog Atrativo Pernambuco

#Nordeste

#isto é Brasil, isto é Nordeste