ÁGUA PRETA
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Engenhos
Barra de Caraçuípe
Antigo engenho que teve grande importância econômica para a região no século XIX. Neste engenho pernoitaram alguns heróis da Revolução Praieira comandados por Pedro Ivo. Hoje é fornecedor de cana-de-açúcar para as usinas e tem como fonte alternativa de economia a criação de cavalos da raça manga larga. Possui casa grande em planta retangular, calçada alta, guarda-corpo em alvenaria e alpendre em U sustentado por pilares cilíndricos. Fazem parte do conjunto arquitetônico a casa do administrador, a cocheira e a casa dos empregados. A casa grande encontra-se em bom estado de conservação, servindo de moradia para o proprietário. A ambiência é marcada por colinas cobertas por canaviais e pastagem.
Cumbe
Situado no Vale do Una, foi um engenho banguê. Hoje encontra-se de "fogo morto" (sem funcionamento). Tem como atividades econômicas a pecuária (criação de búfalo) e o fabrico de queijo de coalho. A casa grande é em planta retangular desenvolvida em dois níveis, um dos quais é o porão, aproveitando o desnível do terreno. As paredes são de tijolos com recobrimento em telha canal feitas em barro. Possui alpendre com telhados independentes da coberta do corpo da casa, sustentado por colunas de madeira, assim como o guarda-corpo. No alto da porta principal há um pequeno adorno central em massa. Apesar das modificações, a edificação não foi descaracterizada. Encontra-se em bom estado de conservação, servindo de moradia. Situa-se em terreno de topografia acidentada, às margens da BR-101 Sul. Além do capim para o pasto animal e do canavial, a vegetação, nas proximidades da casa grande, se constitui de árvores frutíferas e ornamentais.
Florescente
O Engenho Florescente teve sua atividade industrial mais intensa na segunda metade do século XIX. Hoje de "fogo-morto" (sem funcionamento), transformou-se em mero fornecedor de cana. Atualmente é propriedade da Usina Catende. A casa-grande do engenho é uma construção de um só pavimento, sobre calçada de tijolos recoberta de cimento. Edificada em alvenaria de tijolos rebocada e pintada. Cobertura em duas águas, com recobrimento em telha canal e beiral aparente. Esta coberta estende-se até a varanda em forma de "U". A sustentação da coberta, na varanda, se dá através de pilares de madeira, de seção hexagonal encimado por pequenos capitéis também em madeira. Guarda-corpo em alvenaria vazada, de composição vertical. As aberturas externas apresentam venezianas nas janelas e na parte superior das portas, madeira "cega". Do lado direito da casa, ligado a ela, há um prolongamento, uma espécie de puxada lateral. Praticamente à margem da estrada, o sítio onde se encontra o Engenho Florescente tem uma topografia ligeiramente acidentada junto à casa-grande, único elemento de destaque no conjunto de que se compõe a sede. A antiga moita hoje funcionando como cocheira e depósito de adubo, situa-se em frente, em plano mais baixo do que a casa, tendo a sua ambiência poucas árvores de grande e médio porte, bananeiras, canaviais e capim para pasto. Próximo à casa-grande encontra-se uma casa de farinha mecanizada. O conjunto encontra-se em regular estado de conservação.
Gravatá
Este engenho conserva ainda sua casa-grande como testemunho da importância e influência política que seus proprietários tiveram nos fins do século XIX e princípio do século XX no Estado. A casa-grande tem partido de planta retangular, calçada alta, sendo a escada de acesso em lance único de degraus retangulares em alvenaria. As paredes são em alvenaria de tijolos e recobrimento em telha canal de cerâmica. O telhado é em duas águas e a cumieira perpendicular ao plano da fachada principal. Possui alpendre com telhado independente da coberta do corpo da casa sustentado por pilares cilíndricos em ferro, sendo o guarda-corpo também em ferro trabalhado. Na fachada principal há um pequeno adorno central em massa. Bastante modificada por dentro, encontra-se equipada à maneira das casas urbanas. A capela sob invocação de Nossa Senhora Mãe do Povo, foi construída em alvenaria de tijolos com revestimento em massa. Possui beiral em telha tríplice. Os vãos são em arco pleno com cercaduras em massa. O púlpito e o altar são em madeira, no nicho central está a imagem da padroeira em madeira policromada e com coroa de prata. A moita possui todos os equipamentos originais necessários ao fabrico do açúcar e do mel (roda d'água, tacho, formas). O casario é em alvenaria de tijolo rebocado em massa servindo de habitação para várias famílias. Encontra-se em bom estado de conservação, servindo de moradia. O entorno é marcado por um belo jardim tendo à frente um gramado e árvores floridas; ao fundo uma vasta vegetação de árvores de médio porte.
Ilha Grande
Este engenho teve grande importância nos fins do século XIX . Hoje é fazenda de criação de gado e engarrafamento da água mineral Ilha Grande. Conserva a casa-grande, bastante descaracterizada. É uma construção térrea, de conformação quadrada, possuindo varandas em três lados. O telhado é em duas águas, possuindo um alpendre sustentado por pilares de alvenaria. O acesso à varanda é feito por pequenas escadas de degraus semi-circulares em alvenaria com piso de cerâmica. A casa encontra-se em bom estado de conservação servindo de moradia. Fazem parte do conjunto outras edificações como a casa do administrador, cocheira, oficina e pátio para engarrafamento da água mineral.Encontra-se implantada em terreno de topografia plana, tendo ao longe, pequenas elevações. As terras são entrecortadas pelo rio Una que passa por trás da casa grande onde encontra-se a maior concentração de árvores de médio e grande porte e capim para pasto de animais.
Poço Fundo
O Engenho Poço Fundo tinha sua atividade açucareira mais intensamente na segunda metade do século XIX. Desde 1980 é uma fazenda de criação de búfalos. A casa grande do engenho possui um só pavimento, sobre embasamento não muito alto. Cobertura em quatro águas recoberta com telha canal sem forro. A planta é retangular, a varanda é em forma de "U ". As aberturas externas são em madeira. As terras do antigo engenho contam com uma área de 353 ha, sendo 25% de área de Reserva Legal de Preservação Permanente. As atividades desenvolvidas são a pecuária com criação de búfalo e ovelha, a fabricação de queijo de coalho, ricota e mussarela da marca Bupesa. Além da casa-grande do antigo engenho, há uma segunda casa que serve de moradia para os proprietários. Conta ainda com a casa do administrador, 13 casas de moradores, o local do fabrico do queijo, a maternidade para ovelhas, o aprisco, garagens, isolamento para animais doentes e o curral. A ambiência é marcada por colinas coberta de pasto, árvores frutíferas e Mata Atlântica. Encontra-se em bom estado de conservação.
Santa Helena
Velho engenho que depois de decênios de atividade agrícola e industrial, no início do século XX, encerrou a produção de açúcar para fornecer cana às usinas próximas. Hoje é uma fazenda de criação de gado. A casa grande tem características comuns às habitações rurais do ciclo do açúcar. A construção é em alvenaria de tijolo rebocada e caiada, num só pavimento, sobre embasamento não muito alto, em terreno com pequena inclinação. Possui cobertura em 4 águas, em telha canal. Sua planta é retangular e varanda em forma de "U" fechada nas extremidades, com alpendre sustentado por colunas circulares. A escadaria de acesso localiza-se na parte central, construída em alvenaria. Além da criação de gado de corte, fabrica queijo de coalho. Encontra-se em bom estado de conservação, servindo de moradia. Possui um parque de vaquejada de nome Estácio Varjal. Situa-se em terreno ligeiramente acidentado, cortado pelo rio Una, com extensas áreas de pastagem, canavial e mata no cume dos morros. Árvores frutíferas e ornamentais de grande e médio porte localizam-se próximas à casa grande que é cercada de jardins.
Fonte: Empetur / Invtur – PE
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