segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Jornais em Pernambuco


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Segunda-feira, 30/12/2019
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DESTAQUES E NOTÍCIAS DE DIVERSAS FONTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019







Escada - PE
Cachoeira Rasga a Sunga
Formada por duas quedas d'água de, aproximadamente 1,5m de altura e 7m de largura, é balneável em forma de duchas, piscinas naturais e escorregos, localizados um pouco abaixo da cachoeira. Seu entorno é marcado por canavial, pequenas áreas de cultivo de subsistência e trecho de capoeira, além de fruteiras e palmáceas espaçadas. Complementa sua ambiência as ruínas da capela e chaminé do Engenho Matapiruma. Encontra-se em regular estado de preservação e limpeza, sendo suas águas de boa qualidade para banho. Existência de ocupação humana através dos moradores do Engenho Matapiruma.
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019



CHEF MARCOS LÔBO COMENTA 
O PROJETO GASTRO ILHA FERNANDO DE NORONHA





Fogão de ferro

GRUPO GASTRONOMIA RECIFE PERNAMBUCO
Descoberta na ILHA DE FERNANDO DE NORONHA
09-12-2019 as 4:55:34

Estamos aqui mais uma vez na ILHA DE FERNANDO DE NORONHA em buscar de desvendar qual a verdadeira gastronomia da ilha e em conversa com o senhor José Luiz da Rocha que chegou à ilha em 15 de janeiro de 1969 com 50 anos de ilha nos presenteou com várias histórias que foram confirmadas pelo outros moradores mais antigos do que ele e assim começou sua conversa.




1-Que lenda é essa do capitão Kid que você faz parte?

R- Bom aqui se tem a lenda do Capitão Kid que falam de um tesouro que foi enterrado por ele e até hoje não foi encontrado. Mais além na conversa quando foi falado da gastronomia da ilha ele nos informou sobre a pesca do caranguejo, da sardinha em conserva, o arroz de povo, queijo que era produzido na ilha de ovelha e leite de vaca, a manteiga.

2- Sempre teve agricultura e pecuária?
R- Sempre teve plantações tanto na parte da agricultura como na pecuária e aves e seus derivados. Que bom que a ilha estava produzido tudo que podia para não comprar nada do continente.

3- Mais e este fogão de ferro qual é sua história?

R- Bom, sobre este fogão o que te posso dizer é que veio de Santa Catarina e ele foi fabricado em Minas Gerais e como sou do interior tinha vontade de comer uma comida feita a lenha neste fogão mais com quase 36 anos depois de instalado nunca se fez nada nele e ficou jogado aqui todo este tempo. Ainda é virgem este fogão que vou doar para GRUPOGASTRONOMIA RECIFE PERNAMBUCO e assim quem sabe eles façam uma inauguração nele de comer uma comida feita nele.

O GRUPO agradece por passar esta confiança e este fogão agora fará parte de um acervo pessoal do Grupo e depois de instalado vamos prepara várias refeições nele para que ele possa ter uso para que ele fosse feito. Ainda quero convidar você para comer um belo prato que vamos preparar nele futuramente. Achar ele aqui na Pousada Monsieur Rocha depois de todo este tempo é uma honra.
O Grupo fica honrado em poder compartilhar estas informações com outras pessoas para que todos saibam que na ILHA DE FERNANDO DE NORONHA antes dos parques aqui instalados se comiam pratos de ilhéus que hoje quase na vermos nos cardápios dos bares e restaurantes aqui da ilha e assim trazer para o povo futuro que não podemos aceitar tudo desta forma que estar sendo usada e questionar a voz do povo de querer comer de novo o caranguejo, os crustáceos, peixes.
Somos pesquisadores da gastronomia brasileira e exclusivamente da pernambucana. Sabia que este fogão é feito em Carmo da Mata de Minas Gerais na FUDIMIG por Claudio MG. E até hoje este tipo de fogão é feito representando o luxo de sua época.
Um pouco desta empresa: A Fundimig é uma empresa brasileira especializada na produção e usinagem de peças fundidas de ferro cinzento e nodular.
Atua há mais de 30 anos nos mercados nacional e internacional com uma capacidade produtiva instalada de 3.500 toneladas/mês, contando com duas unidades de produção.

Foto de Marcos Lôbo na Ilha de Fernando de Noronha no dia 09-12-2019.


Sábado, 7 de dezembro de 2019 11:41:19

Depoimentos de moradores da ILHA DE FERNANDO DE NORONHA para formalizar o GASTRO ILHA FERNANDO DE NORONHA que vai acontecer na ilha sem data prevista para sua primeira edição com a finalidade de mostrar além da beleza da flora e fauna da ilha têm a nossa gastronomia própria que fará parte de alguns restaurantes, pousadas e bares cadastrados para não acabar a tradição aqui encontrada e introduzida há mais de cinquenta anos na ilha.
O Grupo fará esta amostra depois de quase dez anos de estudos dentro da ilha e na sua ultima etapa as pesquisas de campos através de fotos e conversa com o ilhéus que aqui permaneceram durante o Regime Militar e depois do regime. No dia 03 de Dezembro de 2019 assim começou as conversa com seu primeiro ilhéus que o Senhor Juvenal José de Medeiros que nasceu no Rio Grande do Norte no ano de 1926, com 93 anos, Analfabeto, morador da Vila dos Três Paus com sua chegada à ilha em 19 de janeiro de 1957, em uma roda de conversa ganhou seu apelido de “VENENO”, nos mostrou com seu pouco conhecimento na leitura que tem como profissão de Agricultor e criador desde que chegou à ilha quando veio trabalhar na firma Americana e com aquela saudade do seu interior que aos domingos se come uma galinha de terreiro, um feijão de corda, milho e batata doce entre outros ingredientes que começou no seu quintal de casa junto a sua esposa.
Falou também indignado que os órgãos competentes da Ilha na criação dos parques o abandonaram. Seu Veneno foi limitado alguns setores onde podia plantar e criar mais no entender dele ele foi proibido de fazer o mesmo e assim deixaram morre uma tradição antiga dentro da ilha. Algum ilhéus depende desta criação e plantação para sobreviver aqui na ilha. Falou também dos caranguejos que sempre teve na ilha o manejo e se podia comer mais nunca o controle.
Ele me contou um causo de dois ilhéus que pegaram os caranguejos e chamou mais duas pessoas para comer e como morava perto presenciou toda conversa dos ilhéus com estas duas pessoas e depois que comeram junto com os ilhéus, eles disseram que eram do ICMBIO e tentaram atuar os dois ilhéus e ai seu Veneno entrou na roda em defesa dos dois ilhéus. Bom moço não sabe escrever e nem lê mais entendo bem o que aconteceu aqui e continuou com sua fala; mais se todos comeram os caranguejos porque só os dois ilhéus, é que vão pagar. Para mim eu acho que deveria ser os quatros a pagar. E acabou com eles rasgando o papel e deixaram para lá, assim conta seu “Veneno”. Mais a ignorância das pessoas que não entender o que é sustentável e nem manejo são muitos, mais o senhor Juvenal este sim está na ilha mais tempo e entendem os dois lados da história. Sabe que o ilhéus pegar o caranguejo e eles sabem que na época da desova não pode porque assim eles preservam a espécie. Agora porque não cadastrar a pessoa que pesca e para quem vende e cadastrar o estabelecimento que vai vender assim acabar de vez com esta polêmica e a tradição permanece na ilha que já é de costume comer o caranguejo e assim torna sustentável.


(MARCOS, 2019) Os quais os projetos que passou para ajudar os ilhéus e o que ficou?

(VENENO, 2019) Aqui se proíbe de plantar por causa da água que é jogada fora por dois pontos da ilha que todos conhecem bem e a agricultura ficarem sem solução para todos.

(MARCOS, 2019) Existem soluções aqui na ilha para o ilhéus?

(VENENO, 2019) Tem várias soluções de manejo que podemos fazer mais precisamos da ajudar do governo para isso. Os projetos entram nesta ilha e depois vão embora e o ilhéus fica aqui sem solução mais uma vez.

(MARCOS, 2019) Aqui tudo que se plantar nesta terra dá?

(VENENO, 2019) Tudo que plantamos na terra inclusive na ilha vulcânica dá porque a mãe natureza é forte. Tem todos os anos chegam vários pesquisadores mais não procura fazer nada de real para quem aqui mora e sei que alguns até querem mais a burocracia impede e se pegar esta memoria e ensinar como fazer, ai sim! vamos ter a consciência da preservação e sustentabilidade.

Com isso encerramos a nossa conversa com esta figura assim batizamos que tem o apelido de Veneno dando em uma roda de conversa pelos amigos. Com o horário de chegada as 16h45minhs e saímos às 21h10min da noite da casa dele prometendo volta e tirar mais foto de tudo.

No dia 06 de Dezembro de 2019 as 05h15min da manhã encontrei na área do açude o senhor José da Hilton Medeiros da cidade de São Tomé que fica em Natal e chegou na ilha no dia 09 de Julho de 1987 para trabalhar na Pousada Sueste com Dona Defina e me falo que o açude tinha peixe que se chamava Tilápia, tucunaré,  que foram colocado pelos militares e sempre pesca nele e também me falou de um planta que nasce sempre na beira do açude que é o Fedegoso usado para fazer chá e do feijão bravo que tem em toda ilha e pediu para o grupo também e no açude do Quixaba e procura senhor Naldo. Falou que o feijão amarga igual à fava.
Também no dia 06 de Dezembro de 2019 as 08h30min estivermos na Pousada Sueste para conhecer e falar com Dona Josefa Nunes de Almeida que nasceu em novembro de 1924 e chegou à ilha em julho de 1958 com 34 anos e com resguardo de seu filho onde recebeu 34 galinhas para seu resguardo com seu marido José Amasso da Silva e hoje ela tem 61 anos de ilha e o seu esposo veio através de uma carta de sua irmã para trabalhar na força militar americana para tomar conta da vacaria da ilha que era dos militares e também são de São Tomé da capital Natal. Dona Zefina confirmou que sempre teve carne, ovos, leite, manteiga e sempre se comia o tal do caranguejo, a sardinha, peixe do dia e verduras mais com era dos militares tinha hierarquia na hora de pegar a feira. Senhor José Amasso resolveu junto com Zefina começaram a plantar as verduras, legumes e frutas e também começaram a criar vacas, carneiros e galinhas para seu próprio sustento e também doava para os ilhéus que sentia a necessidade. Também comentou com o grupo que seu filho Ambrósio filho de Dona Zefina sempre ajudou o pai nas plantações e com os animais e neste meio termo ela falou que no café da manhã comia cuscuz com sardinha, também nos dias de matanças sempre se comia a buchada de carneiro.
A horta foi uma solução para eles para ter suas próprias verduras e legumes sem ter que passar por regime militar. Também falou quando pertencia ao sistema militar a ilha funcionava como sustentável e depois que foi entregue ao Governo Estadual e se criou os parques se proibiu tudo e tudo ficou muito ruim. Ela ainda conta que chegaram na casa dela e levaram todo o gado sem ao menos dizer o porque “e com isso tirou um pouco de mim”
“Para me sustentar comecei a receber as pessoas na minha casa e depois virou a pousada sueste como forma de sustentar minha família e continuei com a plantação e com minha criação e hoje já não faço mais os queijos, a manteiga mais uma coisa posso dizer a vocês aqui nesta terra tudo dá se plantar e cuidar.” Saímos da casa de dona Zefina com mais dois pratos que os ilhéus sempre comeram e hoje não come mais e quem sabe criar um projeto para se fazer de novo os queijos de ovelhas na ilha como marca dos ilhéus. 



DADOS DA PESQUISA SOBRE A GASTRONOMIA DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA

O PROJETO

Terça-feira, 26 de novembro de 2009.

O Grupo Gastronomia Recife Pernambuco quando veio a Ilha de Fernando de Noronha em 2009 começou as pesquisas nas andanças pela ilha e virmos que a flora se parecia com a do Sertão e Agreste. Assim foram se formulando varias perguntas sem resposta na cabeça do grupo e começamos ir a buscar da cultura e da história da ilha e de seus moradores e suas interferências alimentares neste local. O grupo começou pelo museu da ilha que fica próximo da Igreja dos Remédios e com tanta coisa exposta não tinha muito registro sobre a alimentação em torno de uma historia tão complicada no poder dizer por onde começar. Encontramos pessoalmente o mandacaru, xique-xique, palma, taioba, oiti, cajá, manga, banana, caju, pitanga, graviola, coco, seriguela, jambre, pinha, mamão, coite, urtiga, coração de negro, jerimum, maracujá, coentro, rúcula, berinjela, laranja, caruru, beldroega, azeitona (conhecida como jamelão), maria mole, goiaba, carambola, abacate, hibisco. Animais como carneiro, boi, vaca, galinha, pato, mocó, caranguejo, ribaçã, peixes, crustáceos, entre outros ingredientes.
Deparando com tantas invasões desde começo da historia que não foram poucas. Cada invasor deixou um pouco de sua cultura alimentar aqui, mas sem muito registro, a buscar foi árdua através das datas que encontramos no museu.
No século XVII no ano 1631 os Holandeses realizaram pela primeira vez, agrícolas, criações de animais, ergueram residências, armazéns. A Câmara de Amsterdam autoriza “cuidar de Fernando de Noronha”. Iniciando-se na ilha o plantio de fumo, feijão, milho e algodão e a criação de aves domesticas como galinha, patos, carneiros, porcos e gado. No ano de 1635 se começou a fazer horta na ilha como fonte de sobrevivência para supri a demanda. O peixe se torna forte no ano 1737 a 1938 quando funcionava o presidio que deu continuidade a agricultura e fabricando farinha devido à plantação de mandioca no arquipélago. Na procura de provar alguns fatos da gastronomia local fomos à procura de vário ilhéus que mora na ilha com mais de 50 anos e encontramos o senhor Juvenal que mora nos três paus, criador de cabras, vacas e ovelhas e algumas galinhas e patos. Também se relata que existia um cartório aqui na ilha. Com toda esta conversa se prevalece os ingredientes para elaboração dos pratos como ainda o principal a famosa sardinha em conserva sem receita definida ainda, pois a tradição vem marca a ilha por causa da grande quantidade de sardinha que existem aqui e a receita original se perdeu no tempo mais algum ilhéus nos deu a base desta sardinha que no começo se fazia com a gordura de porco, cebola e sal a gosto em uma panela tapada e por fim a guardava na gordura com algumas ervas que se encontrava no plantio da casa. Depois encontramos Dona Josefina que nos forneceu dados de que na ilha quando era ainda dos militares tinha de tudo para se comer e até o tal do caranguejo que é proibido hoje, ela também disse que fazia queijo, manteiga, nata e coalho para seu café da manhã e foi com ela que descobrimos a tal sardinha com cuscuz. 
Com a população de menor carência o ilhéus que vem crescendo na linha, já existia matança de boi, ovelha, cabra, galinhas e plantações desordenadas na ilha. Com isso tanto a flora como a fauna foi alterada ao longo dos tempos desde sua descoberta; água que é um bem maior ainda não tinha tanto processo na sua ritualização de uso até o século de XIX e com isso viver na ilha era muito difícil. Os estudos não param quando se tratar de alimentação e quem vai comer e o que ter para se comer; assim relendo os livros de registros históricos e fazendo algumas perguntas aos antigos moradores foi se montando um registro gastronômico da ilha para ser apresentado nesta edição e com ajudar de alguns restaurantes e manter a tradição gastronômica deste local. Hoje não se pode mais degustar os caranguejos da ilha, nem as ribaçã e nem os mocos e nem os crustáceos, aves e animais nativos da fauna. A flora ficou mais precária porque alguns ingredientes foram introduzidos na ilha e alguns chegar ser invasor no processo de recuperação da flora por meios e questão de sobrevivência no local. Explorar a flora sem conhecer é perigoso e como o Grupo Gastronomia Recife Pernambuco tem alguns integrantes em conhecimento de PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais) fica mais fácil de identificar esta flora e usar como bem comum. Um prato bem tradicional da ilha vem do mar; é a sardinha em conserva que é muito popular em todas as casas dos ilhéus e modo de preparo é muito simples. Com um auxilio de uma panela de pressão hoje porque antes era feita na panela comum fechada com a lama do vulcão se colocar a sardinha dentro com óleo, sal a gosto, cebola, gotas de limão, gotas de vinagre e deixar cozinhar por 15 minutos e depois se colocar na conserva com azeite ou óleo mesmo e com ervas (alecrim, tomilho fresco e manjericão).
Se formos levar em consideração a chegada do ser humano na ilha vamos ter duas versões de gastronomia no local. A primeira versão a trazida pelos povos das embarcações que aqui aportaram que vária de sabores e de preparo. Mais na segunda versão se basear em mais de cinquenta anos tanto no preparo como plantação de ingredientes na ilha e se é ilha tem mar e no mar temos peixes e crustáceos para ser usado.
Temos na ilha três nativos que é autorizada a pesca do polvo para que não falte um segundo prato descoberto desde século 18 e 19 que é o famoso arroz de polvo de Noronha. Vieram várias versões que foram coletadas na pesquisa de campo nas vilas de Noronha, trazendo para cozinha profissional com algumas mudanças sem tira à originalidade do prato. Assim descobrimos o terceiro prato que é a peixada feita com o peixe do dia. Explora mais o peixe deve ter sido uma forma mais fácil de sobreviver no local.
Trabalho de campo para poder entender toda esta gastronomia complexa dentro da ilha nos fizeram entender que os estudos nos norteia para vários setores e o Grupo Gastronomia Recife Pernambuco vem trabalhando na buscar de informações para poder dizer que não fácil para o ilhéus e nem para quem vem visitar a ilha. Encontra o nome sustentável e sem entender porque não podemos provar o caranguejo, o polvo, moco, ribaçã e outros animais da fauna e da flora porque existe o controle mais não tem o manejo sustentável que todos falam ao longo dos tempos. Cada ano que estamos na ilha na busca para traçar diretrizes e fornecer dados para todos os órgãos no pensar só em preservar mais também fazer a conexão entre o proibido como pode ser sustentável para os dois lados. Sempre na consciência lembra-se do que foi passado para todos e assim quebra este tabu de que não pode.

OBJETIVOS

O objetivo do Grupo Gastronomia Recife Pernambuco depois de coletar todos estes dados é incentivar os órgãos ambientais, moradores, escolas publicas, restaurantes, pousadas e bares em preservar de forma consciente a flora e fauna sem danificar o sistema e assim mostrar para todos que estamos nos adequado para ser totalmente sustentável.
Preservar a tradição não é fácil mais também não é difícil quando todos se envolvem e usar um selo de protetor da gastronomia local da ilha.   

BENEFÍCIOS / RESULTADOS ESPERADOS

•        Aumento da possibilidade de se conhecer os pratos e receitas redescobertas;
•        Colabora na divulgação da ilha no GASTRO ILHA FERNANDO DE NORONHA;
•        Fomenta o produto turístico e cultural mediante a gastronomia regional, integrando com a história da Ilha.

MAIORES INFORMAÇÕES: 

Chef Marcos Lôbo durante trabalho de campo no entorno do Açude do Xareu. Assista o vídeo.




CONTATO

Chef Marcos Lôbo
Fone / WhatsApp (81) 99788 6975

mlobo199@yahoo.com.br




PANCS DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA 
NA BORDA DO AÇUDE XAREU

     03 DE DEZEMBRO DE 2019 04:55

O GRUPO GASTRONOMIA RECIFE PERNAMBUCO com a volta na ilha no mês de dezembro direcionou sua pesquisa das pancs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) da Ilha na área do Açude do Xaréu que no período seco ele fica com uma grande quantidade de nutrientes orgânicos e foram encontradas várias espécies da flora de Noronha nesta borda do açude que podemos utilizar na gastronomia local sem custo algum na preparação de pratos e drinks.
Quando falamos de prova para os órgãos Federais e Estaduais como é o processo de uma ilha sustentável como Fernando de Noronha não é fácil. A ignorância do ser humano que se basear na lei que foi criada sem antes entender todo processo que a mãe natureza e a intervenção do homem no local é falar para muitos palavras inadequadas. Mais quando encontramos em andanças pela ilha na região do Açude que ficou interessante com a borda pela quantidade de planta que foi encontrada nela. Encontramos a maior plantação de Canapus ou Physalis além de carregar diferentes nutrientes, entre vitamina A, C, ferro, fósforo e fibras, a physalis é considerada uma fruta pouco calórica, especial para quem deseja mudar a alimentação visando o emagrecimento.
Também encontramos o Caruru que é conhecido desde descobrimento até hoje com seus benefícios O caruru serve para ajudar a combater infecções no organismo e auxiliar no tratamento de problemas hepáticos. Essa planta ajuda também a combater a osteoporose e a fortalecer os ossos e dentes porque é muito rica em cálcio.
Encontramos também o Fedegoso que é uma Planta Medicinal essa plantinha é muito conhecida no nordeste Brasileiro, suas propriedades medicinais atuam no combate as infecções, para usar é fácil,  as pessoas fazem o cozimento, em forma de chá, dos ramos com as flores e a parte mole do caule, em seguida abafa, quando estiver apenas morno toma aproximadamente meio copo por duas vezes ao dia, quem for nordestino sabe.
Também encontramos a beldroega com seus benefícios Folhas suculenta da beldroega têm mais ácidos graxos ômegas-3 do... (ácido α-linolênico) do que quaisquer outras plantas vegetais folhosos.
O Grupo se deparou com uma novidade da Ilha que é o feijão do mato como aqui é chamando que tem em grande quantidade e não é usado na alimentação mais com uma pesquisa em laboratório para que possamos saber mais dele. Assim podemos dizer que a borda deste açude tem várias plantas da flora de Noronha que da para ser utilizada nas preparações dos restaurantes e envolvendo a comunidade em um projeto e protegendo toda aquela área seria o ideal para que possamos fazer um trabalho entre a comunidade e os restaurantes, bares, pousados no uso destes produtos que beneficiaria todos.
O processo de pesquisa continuar com várias descoberta cada vez que o grupo vai à Ilha de Fernando de Noronha e vêm mais novidades por ai de mais flora da ilha que poucos conhece e pode usar a seu favor para elaboração de belos pratos. O Grupo sempre vem pesquisado para fornecer dados na descoberta de novos ingredientes que podem ser usado na cozinha dos restaurantes e das casas que aqui se encontra e o trabalho não para cada ida na ilha.




CONTATO

Chef Marcos Lôbo
Fone / WhatsApp (81) 99788 6975
mlobo199@yahoo.com.br


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019


NOTÍCIAS DE FLORES - PE

O Guia de Turismo Luíz Venerre, compartilha a informação com o Blog Atrativo Pernambuco que a Rádio Comunitária Florescer FM completa 20 anos no ar.  A atual diretora presidente por 3 anos consecutivos Lucicleide Duarte comentou em entrevista: