Fotos: emaco2019
AS COMIDAS GIGANTES DE CARUARU
Não é à toa que o pernambucano tem mania de grandeza, afinal de contas temos história, arquitetura, culinária e cultura para isto.
É justamente no mês de junho que este orgulho se manifesta com os quitutes gigantes da cidade de Caruaru. As festas juninas passam a ser pretextos para se alavancar esse sentimento, criando uma saga de comidas gigantescas que chama a atenção de quem visita à cidade nesse período, deixando as pessoas boquiabertos com as diversas comidas gigantes. São tantas, que vão desde — A pamonha; pé de moleque; chocolate quente; dobradinha; bolo de macaxeira; canjica; tapioca; bolo de rolo e outras, chegando a 30 variedades, que são produzidas e distribuídas para os visitantes durante os festejos. Porém, é na Caminhada do Forró, que sai da Vila Aeroporto às 12 horas e termina no Alto do Moura, que o bicho pega com o maior “Cuscuz do Mundo”, pois são 800 kg de fubá para preparar a guloseima, em uma cuscuzeira de 4,2 metros de altura e 2 metros de diâmetro. Tudo isso idealizado por José Augusto Soares (presidente da União dos Criadores das Comidas Gigantes de Caruaru).
Muito apreciado na culinária nordestina, o cuscuz foi criado na cidade de Maghreb no norte da África, e foi trazido pelos portugueses durante a colonização brasileira e chegou primeiro a Pernambuco. Segundo ditos populares, o nome cuscuz vem do chiado da sêmola, ou semolina (farinha obtida da moagem incompleta do milho) na cuscuzeira.
Então, fica clara a sua escolha para ser o destaque nas festas juninas de Caruaru, tanto pela preferência da nação nordestina, como pela facilidade de sua preparação, que agrada a todos os paladares.
E é por isso que o “Maior Cuscuz do Mundo” tem uma festa exclusiva, com direito a trio elétrico que arrasta mais de 100 mil forrozeiros ao encontro dessa comida. Ratificando a fama do lema da cidade de Caruaru — “O MAIOR E MELHOR SÃO JOÃO DO MUNDO”. E para estar sempre sabendo dessa festa que já acontece há 30 anos, é só seguir a programação da Prefeitura de Caruaru para não perder a festança.
Emanoel Correia
(emaco/junho2019)
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