CERÂMICA
ABRAÃO – SERRA DE MARTINS
RIO
GRANDE DO NORTE
Pelo Chef Marcos Lôbo
Martins
cidade que leva o nome do Capitão Martins que ao chegar ao local no Século
XVIII na Serra do Campo Grande e Serra da Conceição a mando do Aleixo Teixeira,
Capitão Mor e nesta serra por várias gerações no Sitio Porção, uma família de
Oleiros que foram passando por várias gerações.
Agora
vamos saber um pouco o que é essa profissão: Oleiro é o artesão responsável por fabricar
e comercializar objetos feitos de cerâmica. O oleiro trabalha na
olaria, que consiste na fábrica que produz os objetos feitos
de barro. Entre os objetos produzidos pelos oleiros destacam-se os vasos, as telhas, as
louças, os tijolos e etc.
Como Consultor do Hotel Serrano para
inovar o cardápio e trazer toda esta gastronomia que tem na Serra de Martins
para o restaurante do hotel, não podia falta essas mãos que veio por várias
gerações que começou com Dona Maria Paula de Amorim a avó, passando para filha Ozelita
Maria de Amorim que com as mãos produziu tanta louça, desde para colocar água,
os famosos potes jarras. Entre elas não podia deixar morrer esta tradição, veio
o interesse do seu filho Abraão Maximiano da Silva que desde de menino aprendeu
a profissão e hoje se tornando um profissional de até passar o oficio. Não
entendia como a gastronomia era forte dentro de uma louça dessa.
História
A
oficina de oleiro é considerada a mais antiga das indústrias,
isto porque a humanidade, na pré-história,
começou a substituir os vasos de cerâmica pelos vasilhames (utensílios
domésticos) feitos de porongos, cocos e cabaças,
entre outras cascas utilizados para o armazenamento de alimentos.
A manufatura de
objetos do barro e o surgimento de oficinas de oleiro ocorreu no período neolítico,
quando os povos ou sociedades iniciam a confecção de instrumentos mais
sofisticados para sanar o problema do armazenamento ou do preparo dos produtos
oriundos da produção agropastoril, principal característica da revolução neolítica.
No Brasil
A
técnica da queima do barro ou terra queimada já era de conhecimento dos índios aborígenes que viviam nas terras do
atual território brasileiro. Os colonos portugueses nada de novo trouxeram,
restringindo-se apenas a estruturar e concentrar a mão
de obra. A modernização da técnica no Brasil
colonial ocorreu com a ajuda dos padres
jesuítas, que transformam o rudimentar processo numa produção seriada, quando introduziram o uso
dos tornos e das rodadeiras.
Martins
já muito locais já usar as louças produzidas pelo oleiro Abrão como assim é
chamando e quando conheci ele e sua família me encantei por cada peça que será
produzida e o cuidado na hora de colocar o alimento nela. Mais Abrão me falou numa
tarde de prosa sobre sua gastronomia que começa com um simples mugunzá salgado,
o cabrito, o cordeiro, a galinha caipira da serra com pirão e o famoso chambão
que encontrei duas versões tanto de joelho de porco como chambão de joelho de
boi cozido na lenha, uns come feijão branco, arroz e cuscuz já encontrei outros
que disse que coloca fava, arroz e pirão. A galinha também, o pirão é feito com
macaxeira batida no pilão com isso na hora da elaboração do cardápio não podia
deixar de falta os pratos regionais a gastronomia local valorizando tanto os
serviços de olaria de Abrão e sua família quanto a gastronomia Martiniesse.
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