terça-feira, 9 de julho de 2024


 Paulista, minha cidade de coração

 Eu tinha cerca de 8 anos quando cruzei pela primeira vez a rústica Ponte do Janga nos idos anos 70. Na época residia em Recife, mais precisamente na zona norte, no bairro de Casa Amarela. Na época de férias escolares, um tio muito querido sempre lembrava de vir me buscar e também fazer companhia para meu primo. O seu carro era um Brasília de cor amarelo-claro, bem popular na época. A viagem até Olinda, no Bairro Novo, era tudo de bom para mim, pois iria rever à praia, sentir aquele cheiro de oceano azul. Algumas vezes o passeio se estendia e seguíamos para praias mais “longes”, conhecidas como Janga e Pau Amarelo. Ao atravessar a ponte, o cenário era de coqueiros, matas, árvores frutíferas e arbusto de um lado e coqueiros, arbustos, manguezal e restingas do outro, sempre passando pela estrada de barro e empoeirada.

Posteriormente nos anos 80 passaria a conhecer melhor o litoral de Paulista, conhecendo as praias de Conceição e Maria Farinha. Foram muitos os acampamentos, caminhadas e as amizades de férias escolares.

No início dos anos 90, minha família se mudou do Bairro Novo em Olinda e decidiu morar em Paulista, no bairro de Nossa Senhora do Ó, onde permanecemos. Morávamos perto da praia, num lugar tranquilo e com pouco movimento, inclusive de pessoas, em que já estávamos acostumados a ver. O cenário mudava nos fins de semana, principalmente no verão, onde as casas de veraneios abriam as suas portas e praias já tinham mais pessoas.

O tempo foi passando e fomos testemunhando os primeiros progressos, facilidades e melhorias, assim como, a grande fluxo de pessoas vindas do Recife para morar em Paulista.


Praia da Enseadinha

Praia de Conceição


Praia de Maria Farinha


Praia de Nossa Senhora do Ó


Praia de Pau Amarelo


Praia do Janga


Praia do Pontal de Maria Farinha


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