quinta-feira, 31 de maio de 2018



COLUNA DO CHEF MARCOS LÔBO
Especialista em PANCS
(Plantas Alimentícias Não Convencionais)
Informações, comentários, cursos e eventos gastronômicos
Todas as sextas no
Blog Atrativo Pernambuco

sábado, 26 de maio de 2018


Você conhece a história de nossa gastronomia?

No século XVI antes da chegada dos europeus os índios tinham sua própria gastronomia, que se comia só o que era preciso para alimentação do seu dia.
A comida era diversa e se dividia entre pesca, caça, frutas e o que se achava na natureza.

Porém, foi quando no século XVI, quando chegaram os primeiros europeus, que se iniciou o choque de culturas e de costumes gastronômicos.

Os portugueses, acostumados com comidas que deveriam durar uma travessia do Atlântico, apresentaram aos nativos, comidas como as carnes secas, o toucinho, a cerveja e os peixes salgados. 

Em troca dessas novas iguarias, os europeus conheceram os alimentos dos indígenas, como a mandioca, o milho, diversos tipos de peixes, verduras, legumes e frutas.

Com os africanos na mesa, essa influência se refletiu na criação de pratos como o bobó e a feijoada. Além disso, houve também o conhecimento do óleo de dendê.

Esses pratos são tão consumidos que já podem ser vistos quase como patrimônio cultural do país. 
Dessas três culturas, nasceu a gastronomia brasileira.


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Chef Marcos Lôbo


sexta-feira, 18 de maio de 2018




PANCS – (Plantas Alimentícias Não Convencionais) na Mesa?

Ela chega às mesas muitos antes de ser catalogada em livro, com tanto progresso e avanço da tecnologia a agricultura vem cada vez mais usando veneno em nossas plantações onde destrói rio e nascente e ainda degrada o solo. As indústrias também contribuir para que a nossa alimentação não seja tão saudável como a população acha. Estamos evoluídos cada vez mais rápidos e com a saída das mulheres dos seus lares para trabalhar no desenvolvimento do nosso país a alimentação que chegar a mesa esta cada vez mais comprometida. Usa as pancs foi uma interversão no nosso habito alimentar para escapar de tanto veneno que consumimos no dia a dia.
É um assunto que rende muita informação e construção de conhecimento, pois há muito que se aprender e colocar em prática sobre a temática. Tanto que foi desenvolvido um livro especialmente para apresentar essas plantas alimentícias ainda não conhecidas por muitos de nós.
Nutritivas, ricas em aromas, cores e sabores, úteis à finalização de pratos, pouco conhecidas, porém. As PANC compreendem uma gama de espécies vegetais que podem ser consumidas cruas e/ou refogadas ou cozidas. As partes utilizadas são os frutos (termo que contempla o órgão feminino da flor, o ovário, após sua fecundação e desenvolvimento e que contém a semente em seu interior), as frutas (frutos ou pseudofrutos que podem ser consumidos in natura ou após algum preparo culinário), infrutescências, folhas e pecíolos, flores jovens, inflorescências, ramos, troncos, e partes subterrâneas como raízes e rizomas.
O termo PANC refere-se tanto às partes de plantas não convencionais (ou seja, às partes comestíveis de plantas cujo consumo ainda não é muito comum), como às partes não convencionais de plantas que consumimos com maior frequência. E no Brasil existem tanto espécies nativas de PANC como espécies exóticas, que foram introduzidas em nosso país, onde se adaptaram muito bem. As PANC podem tanto ser cultivadas quanto encontradas na natureza, mas neste caso deve-se ter certeza sobre qual é a espécie vegetal encontrada antes de consumi-la: se você não tem total certeza sobre a espécie da planta que pretende consumir, ou se não está certo de que a identificou corretamente, não a consuma, pois podem existir variedades tóxicas de uma mesma planta. Antes foram os índios a consumir as primeiras pancs no Brasil, depois os africanos que aqui foram colocados para fazer o serviço pesados e de cozinheira na casa grande e depois os cozinheiros e cozinheiras leigos que aprendeu com as mães e com seus avôs e hoje são os chefes de cozinha, veganos, vegetarianos e donas de casa que conhece e se interessa por uma boa alimentação.

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Chef Marcos Lôbo